quinta-feira, 2 de março de 2017

HÁ 60 ANOS NASCIA, COM O CENTRO DE CINE-CLUBE DO ESTADO DE SÃO PAULO, O MOVIMENTO CINECLUBISTA BRASILEIRO!




Centro de Cine - Clubes do Estado de São Paulo
Com ele nascia há 60 anos, o Movimento Cineclubista Brasileiro.


“Cineclubismo é antes de tudo movimento, movimento de gente, de ideias, de imagens e sonhos em favor da atividade cinematográfica[1]”.


A memória historiográfica do Movimento Cineclubista Brasileiro, carece de melhor organização e sistematização. Não é exagero dizer que a predominância de sua história, ainda é oral. Dispersa, podemos relacionar três ou quatro livros e mais recentemente alguns “Trabalho de Conclusão de Curso” ou uma e outra “Tese”, que abordam diretamente esta atividade e sua forma de organização, reflexão e difusão da cultura cinematográfica e do audiovisual brasileira. Ao completar seu sexagésimo aniversário, cuja referência remonta a 29 de outubro de 1956, data de fundação do Centro de Cine-Clubes do Estado de São Paulo.

Falando genericamente, vive na “Memória do Cinema Brasileiro”, por meio de seus protagonistas – principalmente daqueles remanescentes da sua militância cineclubista[2] -, uma história repleta de substantivos e adjetivos, que qualificam o cineclubismo como uma das mais importantes atividades da cultura cinematográfica brasileira, também do ponto de sua contribuição às sua formação profissional.

Segundo Paulo César Saraceni, o Cinema Novo nasceu nos cineclubes, dentro do cineclube da FNFi (Faculdade Nacional de Filosofia do Rio de Janeiro). Da turma que ele frequentava saíram grandes diretores: “O Saulo Pereira de Melo, que era o presidente do cineclube, Miguel Borges, Marcos Faria. O Marcos Faria  trabalhava com os ferroviários da Central do Brasil, lá ele tinha o cineclube. O cineclube sempre fez parte do Movimento do Cinema Novo e foi dele que saiu primeira turma do Cinema Novo”[3].  Maurice Capovilla arremata “nossa formação foi basicamente de cineclubista[4]”.

 Registra-se no Brasil a presença dos cineclubes em suas primeiras atividades como forma de organização, difusão e reflexão da cultura cinematográfica, já na primeira década do século XX, 1917, Cineclube Paredão[5], na cidade do Rio de Janeiro, cujo modelo seguia o dos “Clubes de Cinema franceses”.

Os cineclubes surgiram na França, por inspiração do cineasta Louis Delluc e do crítico de arte, Ricciotto Canuto, italiano radicado na França. Em 1913 acontece a primeira sessão acompanhada de debate após a exibição de um filme, “A Comuna de Paris”, realizado pelo do grupo do Cineclube do Povo, atesta Felipe Macedo[6].


No Brasil aquele modelo solidificou e permaneceu influente até meados da década de 50. Os cineclubes e/ou Clubes de Cinema, que eram criados, vias de regra, nas universidades de ciências humanas, tinham à frente, intelectuais, escritores, críticos de cinema, jornalistas, professoras, que contribuíram decisivamente para a consolidação dos pilares do cinema, cuja principal característica, foi à reflexão crítica da obra cinematográfica; a formação de profissionais da área, além da criação de instituições como as Cinematecas; Festivais e entidades da classe cinematográfica.

Daquele modelo de “Clubes de Cinema”, ainda existe sobrevivente nos dias atuais, com umas duas ou três representações, em atividades ininterruptas (Clube de Cinema de Porto Alegre, Marília, Lins, Lorena, Santos). A imensa maioria desses clubes, a partir dos anos 50 foi incorporando nova nomenclatura (Cineclube), nova forma de organização, atuação e representação, prestando relevantes serviços à causa da cultural cinematográfica e do audiovisual Brasileiro.

Os primórdios do cineclubismo no Brasil apontam para o ano de 1917 como o início desta atividade em nosso país, com o surgimento do Cineclube Paredão[7], na cidade do Rio de Janeiro. Conforme depoimento de Pery Ribas, eles “reúnem-se na casa de Álvaro Rocha, que colecionava filmes, e lá assistiam sessões como um pequeno clube de cinema”. Ribas em depoimento para Rudá de Andrade continua dizendo que participavam daquele cineclube: “Adhemar Gonzaga[8], Álvaro Rocha, Paulo Wanderley, Luís Aranha, Hercolino Cascardo e Pedro Lima, então estudantes do Colégio Pio-Americano, formavam um grupo de interessados em cinema. Eles freqüentavam os cinemas Íris e Pátria e discutindo os filmes”. (RUDÁ, 62).

Por sua vez, André Gatti diz: “... Esses pioneiros utilizam-se de métodos cineclubistas consagrados, como assistir a filmes e, após a sessão, promover um debate entre os integrantes... Esse grupo ficou conhecido como Cineclube Paredão[9]”.

Onze anos separam o Cineclube Paredão do “Chaplin Clube”, fundação em 13 de junho de 1928, na cidade do Rio de Janeiro, por iniciativa de Otávio de Faria, Plínio Sussekind Rocha, Almir Castro e Cláudio Mello. 11 anos separam o Chaplin Clube da fundação do Foto Cine-Club Bandeirantes, fundado na cidade de São Paulo em 1939 e 12 anos do Chaplin Clube da fundação do Clube de Cinema, em 1940.

O curioso para ambos é que, o Foto Cine-Club Bandeirantes, só veio a desenvolver atividades cineclubistas, no início dos anos quarenta. O Clube de Cinema de São Paulo, após “realizar dez sessões, foi fechado, em 1941, pelo D.E.I.P.”, (Rudá, 62). Em 1946 ele reaparece e somente a partir daí é que a atividade cineclubista na cidade começa a ser mais constante, Impulsionadas pelas diversas iniciativas, em diversos segmentos no campo da cultura cinematográfica e pelo surgimento de outros clubes de cinema no interior paulista e em vários estados do país.

Em 1950 Carlos Vieira, empenhado em criar no país um movimento de entidades que tivessem por objetivo discutir a cultural cinematográfica, tenta e não consegue realizar em São Paulo, um encontro que agrupasse aquele tipo de entidades num órgão que as representasse nacionalmente. Diz ele que “a dificuldade em reunir pessoas preparadas para uma empreitada dessa natureza, nesta época, era tarefa incomum na cultura cinematográfica do país”.

Em 29 de outubro de 1956, Carlos Vieira e seus correligionários, fundam o Centro de Cine-Clubes do Estado do Estado de São Paulo – CCESP. A Assembleia
de fundação foi realizada na seda da Cinemateca Brasileira, que naquela época pertencia ao Museu de Arte Moderna, com sede na Rua 7 de Abril. (Diário da Noite, pág. 8, 57).                                         
A fundação do CCESP foi o resultado de um processo longo, que culminou com uma deliberação do “primeiro encontro de cine – clubes paulistas”, convocado pelo grupo que se reunia em torno do Sr. Carlos Vieira. O encontro ocorreu na cidade de Avaré. Participaram da Assembleia de fundação do CCESP, o Clube de Cinema de Marília, Avaré, Osvaldo Cruz, Santos, São Bernardo do Campo e de São Paulo, os cineclubes da Faculdade de Direito e Urbanismo e o clube de cinema Otávio Gabus Mendes, que patrocinou a iniciativa. 
(Diário da Noite, pág. 8, 1957).

Criado o Centro de Cineclubes, este se converte na primeira entidade de representação de cineclubes no país. Sua atuação inicia no âmbito estadual, mas logo, suas atividades começam a se propalar para muito além das fronteiras paulista e a passos largos ultrapassam as fronteiras nacionais. O Centro de Cine-Clubes de São Paulo ampliou sua abrangência e em seu quadro de associados aceitou a inclusão de cineclubes de todo o país. O Centro de Cine-Clubes participa ativamente da cena cultural e cinematográfica e é reconhecido como membro da Federação Internacional de Cineclubes (International Federation of Films Societies).

“Com o objetivo primordial de incentivar às atividades cineclubistas, o Centro como um bureau tem caráter consultivo e auxiliar para as entidades cineclubistas que a ele se filiam, nasce com o propósito de: 1) cooperar com os cineclubes no fornecimento de programação guia, constituída de filmes selecionados pelo seu valor artístico cultural; 2) exposições circulantes sobre a cultura cinematográfica; 3) palestras, cursos e seminários nos cineclubes; 4) estímulo à organização de bibliotecas especializadas; 5) intercâmbio dos cineclubes com entidades congêneres do país e do exterior; 6) colaboração por todos os meios a seu alcance na defesa do patrimônio histórico e artístico do cinema nacional”. (Carlos Vieira, Diário da Noite, pág. 8, 1957).

Nesta época, segunda metade da década de 1957, todos os esforços foram empenhados para criar um movimento de entidades ligadas à reflexão e difusão da cultura cinematográfica e mais especificamente dos cineclubes. Orientados pela definição do que era um Cineclube, os brasileiros pautavam sua atuação, conforme definição da Federação Internacional, da qual o Centro era membro filiado:

“Será considerado como Cine - Clube toda instituição não comercial que tenha fins exclusivos de contribuir para o progresso da cultura e estudos históricos da técnica cinematográfica; ajudar o desenvolvimento dos intercâmbios culturais do cinema entre os povos e, por fim, estimular a difusão do filme experimental”. 
(Diário da Noite, pág. 8, 1957).

A primeira diretoria do Centro de Cine Clubes do Estado de São Paulo ficou assim constituída: Presidente: Carlos Vieira; Assistentes: Luís Antônio Barbosa; João Batista Centini e José Luís Bacheuser. (Diário da Noite, pág. 8, 1957). (Grifos do Autor).

Depois de várias tentativas frustradas, Carlos Vieira por meio do Centro de Cine-Clubes e seus amigos espalhados pelo país, conseguem viabilizar seu intento maior; realizar um encontro nacional de cineclubes e entidades de cultura cinematográfica. Isso aconteceu em 1959, na cidade de São Paulo, com a realização da I Jornada de Cineclubes Brasileiros. (Grifos do Autor).

O Centro de Cineclubes de São Paulo permaneceu funcionando até 1976, quando este se transforma em Federação Paulista de Cineclubes. Durante a década de 1960, o Sr. Carlos Vieira foi uma das maiores se não a maior referência do cineclubismo brasileiro, superando até mesmo Paulo Emílio Salles Gomes. Embora não se trata de comparações, faz jus resgatar a trajetória de sua liderança cineclubista. Não é o caso aqui, mas vale o modesto registro.

Como um dos membros fundadores do Conselho Nacional de Cineclubes, Carlos Vieira é eleito seu primeiro presidente e durante os anos de 1960, participará de todas as jornadas, até 1968, quando se realiza em Brasília a VII Jornada Nacional de Cineclubes. Em 1964 Olavo Macedo de Farias é eleito presidente do CNC, em substituição a Carlos Vieira. Neste ano não houve jornada. No ano seguinte Carlos Vieira participa da V Jornada Nacional, na condição de Secretário da Federação Internacional de Cineclubes, para America Latina. A jornada acontece em fevereiro na cidade de Salvador, BA.

Com o encerramento das atividades dos cineclubes por força do Ato Institucional de nº 5, AI-5, pouco se sabe das atividades do Sr. Carlos Vieira e do Centro de Cine-Clubes de São Paulo, que, aliás, registra-se, até o momento não tem informações sobre o seu registro em Cartório, como tem o CNC, que foi registrado pelo mesmo.

Fato é que, segundo depoimento de Marco Aurélio Marcondes para a Revista Cineclube Brasil, por indicação de Cosme Alves Neto e Paulo Emílio Salles Gomes, Carlos Vieira foi procurado para participar das articulações “clandestinas[10]”, visando à realização da VIII jornada, ocorrida em 1974 na cidade de Curitiba, que reorganizou o Movimento Cineclubista Brasileiro.

Paulo Emílio e Ilka Laurito (ao centro) laudeados por participantes do encontro
1963 - 4ª Jornada Nacional de Cineclubes - Porto Alegre
1º Encontro Sul Americano de Cineclubes


 Antes, em maio de 1974 o Conselho Nacional foi reorganizado, durante a entrega do prêmio Curumim, evento realizado anualmente pelo Clube de Cinema de Marília, interior de São Paulo. Durante o evento, houve uma “Assembleia[11]” do CNC visando reorganizar a entidade nacional. Nesta ocasião foi eleita a nova Diretoria, que foi, em seguida, submetida à aprovação da “Assembleia Nacional[12]” da Jornada de Curitiba. Carlos Vieira foi eleito presidente tendo Marco Aurélio Marcondes como vice.

Segundo Marcondes, as negociações com o pessoal “reaça da antiga” seguia o mesmo ritual, depois de muita conversa vinha à pergunta chave, que filme você gosta? “Nos Tempos das Diligências” de Jonh Ford, ah, eu também gosto. Imagina diz Marco Aurélio, “O velhinho dormia com a Marlene Dietrich, ele guardava uma cópia de 16 mm do filme Der Blaue Engel (O Anjo Azul), 1930 de Josef Von Sternberg, em baixo do colchão”.

Durante o processo de reorganização do Movimento Cineclubista, no período que antecede a realização da VIII Jornada Nacional de Cineclubes em 1974, ao contrário do que se tem afirmado, houve um intenso jogo de negociações. Não é à toa a eleição de Vieira e tão pouco a caber a Eli Azeredo, “um crítico de cinema mais reacionário do Rio de Janeiro, católico, mas bom crítico[13]”, diz Marcondes, a pilar redação da famosa “Carta de Curitiba”.

O fato de não ter havido controvérsias, faz parte da absoluta falta de informações. Não se trata de contestações, suspeitas ou coisa que o valha, única e simplesmente, não se tem clareza ou acesso a informação ou ainda, essas informações não existem, não estão disponíveis, estão num limbo  que podemos chamar de memória oral. Quem as tem continuam guardando para si. Que lástima!

Mas é de se perguntar, que fatos motivaram o Sr. Carlos Vieira a ter renunciado à presidência da entidade nacional. É sabido que as mudanças operadas na estrutura nacional dos cineclubes foram muito significativas. A mais notável dizem respeito à natureza do poder máximo de decisão do movimento, passar aos cineclubes e não mais as diretorias das Federações.

Com a reorganização do Movimento Nacional, o Centro de Cine-Clubes de São Paulo, permaneceu filiado ao CNC como órgão de representação dos cineclubes paulistas. Em informações orais e corriqueiras, sabe-se que um grupo de cineclubistas muito próximos da Fundação Cinemateca Brasileiros, liderados intelectualmente por seu conservador, Paulo Emílio, se filia ao Centro de Cine-Clubes de São Paulo e posteriormente o transforma em Federação Paulista de Cineclubes.

Derrotado, Carlos Vieira passa a ser lembrança pejorativa do movimento cineclubista e sempre que seu nome surgia, era, via de regra, como figura ultrapassada, representante de um cineclubismo “conservador, reacionário”, ligado ao contemplativismo, da discussão da arte pela arte.

Em 1984, o Sr. Carlos Vieira tem seu nome é lembrado para ser homenageado na XVIII Jornada Nacional de Cineclubes, ano em que se pretendia manter o mesmo grupo no poder. Sua participação se restringiu a simples figura decorativa. O Movimento mudou de orientação política. Foi muito provavelmente sua última participação no Movimento Cineclubista.

Neste ano de 2016 em que deveríamos celebrar os 60 anos do surgimento do Movimento Cineclubista Brasileiro[14], realçar a importância de Carlos Vieira, é de fundamental importância, não só por seu legado, mas também como valoroso militante cineclubista. Sua história deve ser melhor resgatada, a luz da memória cineclubista, para que fique registrado nas mentes e impresso nos corações das futuras gerações cineclubistas.

Diogo Gomes dos Santos
Cineclubista / Cineasta / Historiador





[1] - Manifesto da Rearticulação do Movimento Cineclubista Brasileiro”
[2] - Referência a cineastas como Silvio Tendler, Walter Lima Júnior, Carlos Diegues, Umbelino Brasil, Pola Ribeiro, Roberto Gervitz, Maurice Capovilla, etc. Nota do autor.
[3] - SIMONARD, Paulo, A Geração do Cinema Novo, Para uma antropologia do cinema, pág. 72/73, editora Mauad, RJ, 2006.
[4] - Idem, pág. 101
[5] - Coleção “Cadernos da Cinemateca” – 1 CRONOLOGIA DA CULTURA CINEMATOGRÁFICA NO BRASIL - RUDA, Andrade, Edição da Fundação Cinemateca Brasileira, São Paulo, 1962.
[6] -    Acessado em 17 de setembro de 2016.
[7] - Sobre o Cineclube Paredão e sua provável  aceitação como marco histórico, é quase unanimidade a recusa em invalidar sua existência, a ponta dessas negativas, poderem ser utilizadas como prova de sua existência. Delas podemos citar Ismail Xavier (Sétima Arte: Um Culto Moderno); Pedro Simonard (A Geração do Cinema Novo, Para uma antropologia do cinema); Felipe Macedo (http://www.felipemacedocineclubes.blogspot.com/ ); Helio Moreira da Costa (O Onírico Desacorrentado: o movimento cineclubista brasileiro (do engajamento estético à resistência nos anos de chumbo – 1928 a 1988), entre tantos outros. Nota do Autor.
[8] - GONZAGA, Adhemar, é o cineclubista  de nº 1, constante do Observatório Cineclubista, Blog ligado ao CNCB. http://www.culturadigital.br/cineclubes/comunidades-cineclubistas/cineclubistas-brasileiros/adhemar-gonzaga/ (acessado em 18/08/15).
[9] - GATTI, André, Enciclopédia do Cinema Brasileiro, Org. RAMOS Fernão e MIRANDA, Luiz Felipe, pág. 128, SP, Editora SENAC, 2ª edição, 2004.
[10] - Grifo do autor
[11] - Estou usando o termo Assembleia, mas ele deve ser relativizado em seu rigor formal, estatutário, devido às circunstâncias da época. O evento do Clube de Cinema de Marília deu cobertura legal, para o encontro “clandestino” dos cineclubistas.
[12] - Esta atitude, podemos identificar como marco fundamental e diferencial da postura do Movimento até então. Até a VII Jornada, a eleição da Diretoria do CNC ocorria em Assembleia desvinculada da Jornada. É só depois da reorganização de Curitiba, que elas passam a ser um único evento do CNC.
[13] - Entrevista a Revista Cineclube Brasil nº 2
[14]  - Sempre que nos referimos à história do cineclubismo e utilizamos o termo Movimento Cineclubista para identificar a história dos Cineclubes como o  Paredão ou do Chaplin Clube. Talvez o mais correto fosse utilizar o mesmo termo quando nos referíssemos às organizações de representação, como as Federações, Associações, Conselho Nacional de Cineclubes. A história isolada dos cineclubes Paredão e/ou Chaplin Clube, são referências históricas dos cineclubes. O termo Movimento está ligado ao surgimento das organizações de representação dos cineclubes de determinado local, Estado ou país. Nota do Autor.

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